domingo, 12 de junho de 2011

Alagamento

Sentimentos abertos no peito
sem colas ou dobraduras
Possibilidades arranhadas, negadas
no topo do meu desejo premente
Amor vazando e alagando a boca aquecida
pela investida de línguas estrangeiras
A crueza do carinho perdido
em promessas esquecidas
percorre o corpo suado
e paralisa minhas pequenas explosões de você
no auge da minha entrega desvairada
Respirar fundo recuperando o fôlego
Suavizar os sentidos
e amansar o coração
permitindo que a mão da lucidez
te conduza para o mundo
das minhas fantasias ordinárias e indecentes
E por não saber fazer diferente
começar tudo outra vez
só para te maltratar
só para te fazer sofrer.

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