domingo, 12 de junho de 2011

Vulcão

Na madrugada fria
de nevoeiro intenso
e chuva fina
meu corpo geme
num ritmo orquestrado
pela tua mão
que desperta vulcões
e ampara a lava
que goteja candente de mim
A lingua quente
na boca molhada e arfante
percorre atalhos e becos
explorando áreas
de explosões vulcânicas
Os corpos misturados em quenturas
desejos e delícias
esquecem frios e impossibilidades
e se perdem e se encontram
em sabores e cheiros
no momento mágico
de entrega e de fartas juras de amor.

Nenhum comentário: